quarta-feira, 15 de junho de 2011

ROMY SCHNEIDER: Mito do cinema europeu



“Eu consigo tudo nas telas, na vida, nada.”, foram as próprias palavras da atriz. Enquanto Romy Schneider brilhava profissionalmente, a vida pessoal era marcada de uma tragédia atrás da outra. O suicídio do ex-marido, a perda do filho adolescente, a separação dos maridos foram somente alguns dos eventos que marcaram profundamente a vida da atriz. Um pouco antes de sua morte, Romy confidenciou à sua mãe: “Sou uma mulher acabada. E isso aos 43 anos”.

Rosemarie Magdalena Albach-Retty - conhecida como Romy Schneider, nascida em Viena – Áustria, iniciou a carreira aos 14 anos no filme "Quando voltam a florescer os lilases". Filha dos atores Magda Schneider e Wolf-Albach Retty, Romy seguia os passos dos pais e viveu aos 17 anos o papel que a traria fama internacional: Sissi, a imperatriz austríaca. O filme foi um grande sucesso e teve duas seqüências. Os diretores queriam uma quarta, mas ela recusou. Cansada de ser vista apenas em papeis de princesas, Romy queria mais.

Vida na França
Como tentativa de fuga do rótulo de jovem imperatriz, Romy mudou-se para a França e viveu um tumultuado affair com Alain Delon. Apesar dos dois não terem tido o esperado final feliz, ele viria a ser o grande amor da vida dela. Os dois contracenaram nos filmes Christine e A Piscina, ambos sucessos de bilheteria.

Em 1966 ela se casa com o diretor alemão Harry Meyen, de cuja união nasceu o filho David Christopher. Após separação, Romy casa novamente, agora com seu secretário Daniel Biasini, 11 anos mais novo, com o qual ela teve Sarah Magdalena.

No ano de 1979, acontecimentos trágicos desabam a vida da atriz: O ex-marido suicidou-se. Em 1981 ela separou-se de Biasini e em maio do mesmo ano, passou por uma cirurgia para retirar um tumor. Dois meses depois, o filho David de 14 anos morreu na tentativa de pular uma grade de metal. O coração da atriz não resistiu, e segundo as manchetes Francesas, ela morreu de “coração partido” no dia 29 de maio de 1982.

Ainda hoje ela é reconhecida como uma das atrizes européias mais influentes do século 20. Nas lembranças dos fans, ela continua imortalizada como uma grande atriz e dona de uma beleza rara, com filmes lendários, como a trilogia de Sissi, Ludwig II, O processo, O trio infernal e vários outros. A história da vida dela foi retratada no filme “Romy”, que estreou em novembro do ano passado no canal alemão ARD.

Martha Ayres Denk - Essa matéria eu escrevi para o site da Embaixada da Alemanha: www.alemanja.org

2 comentários:

  1. Olá Martha, adorei seu blog! Lendo o texto sobre a Romy Schneider, percebi que o nome do pai da Sarah está como Daniel Bassini, quando na verdade o nome dele é Daniel Biasini. Espero estar correta. Abraços, Michele

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Michele, que bom que gostou! Muito obrigada pelo aviso, já alterei aqui. :-) Abraço

      Excluir